terça-feira, 25 de março de 2014

" Até Sempre! "

Todos os dias pela fresca da manhã, gostava de ir ao terraço de sua casa e apreciar o nascer do sol, ouvindo os sons da natureza, o vento a ranger as giestas, os melros dando ar da sua graça com os seus chilreares. Estava inserido na natureza onde conseguia ter a serenidade que tanto precisava para a sua escrita criativa.

O seu lema não tinha a ver com o futuro, mas sim com o presente precedido de um “Até sempre”, que era como um chamamento para a sua vida, um estar sempre presente no seu dia-a-dia. Não gostava de despedidas, se havia alguém que lhe era querida, então, era um simples “Até sempre”, como que se o tempo não se perdesse no infinito, e permanecesse sempre num tempo presente. Ser solitário não era para ele sinónimo de solidão, mas sim de ter um tempo para reflexão, para poder pensar pela sua cabeça, autocriticar-se de incorreções inconscientes.

by Quito Arantes

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